Pesquisar este blog

sábado, 22 de maio de 2010

# easytoys por Renato Diniz


com mais um colaborador, renato diniz produz sua arte em forma de jogo da memória o primeiro da série easytoys.

sábado, 15 de maio de 2010

# por ai!!

colada no muro e postes da cidade, a glue teve sua participação na virada cultural de São Paulo, e contamos com mais uma colaboradora nessa empreitada, Harlen Marau..
siga a glue pelas ruas e aproveitem!
































segunda-feira, 10 de maio de 2010

0# ANOTHER VERSION OF YOU


another version of you Como sei que eu sou eu? Como me reconheço? Pelos meus valores? Pelas coisas que gosto? Mais fácil seria pelo que não gosto. Já me excluo de variadas maiorias. No simples ato de olhar-me no espelho – uma das formas mais óbvias de se ver, certo? Não. Porque se parar para pensar, o espelho reflete a imagem ao contrário – o lado direito no esquerdo e assim por diante. Em linhas curtas: eu nunca me vi. Não sei como sou. Desde as mais simples expressões como surpresa diante de algum absurdo ou encantamento pós-desfile Chanel. Sensações corriqueiras no aspecto dos sentimentos tornam-se um terreno desabitado quando refere-se a expressões. Assim, pode-se facilmente concluir que um estranho sentado ao seu lado no ônibus te descreve melhor do que você a si mesmo – pelo menos no que diz respeito as feições e reações. Para me descrever uso aquilo que acho que sou. ‘Hoje estou bonita’, olho-me em frente ao espelho sem titubear quando uso o novo macacão verde-garrafa de veludo. Tudo aquilo que pensamos de nós é simplesmente baseado em nossas impressões mas, principalmente no retorno que temos das outras pessoas. Por assim dizer, não é estranho afirmar que, sou apenas aquilo que acho que sou. Simples assim. Se acordo mais ‘reveladora’, não hesito em usar um shorts mais curto. Mesmo que ache minhas pernas grossas para o micro comprimento. Têm dias que elas simplemente amanhecem ‘mais finas’ e desfilo sem o menor pudor naquela micro. Mas o que aconteceu? Custo a acreditar que minhas pernas perderam seu ‘arredondamento’ em uma noite. Foi apenas minha percepção e meu padrão de referência que mudaram e resolveram afinar. O surgimento/desaparecimento de certos key items na moda parecer viver nesse mesmo efeito de referencial e percepção. Com a chegada da primavera, me peguei em certos rituais: desenpacotei do fundo da gaveta meus óculos escuros; parece que as cores estão domindando meu guarda-roupa (claro, que bem balanceado com minha obcessão por verde-garrafa), além disso, preocupações que pareciam bobas até algumas semanas atrás – minha perna está depilada? Mesmo que ninguém vá ver minhas pernas porque a primavera Londrina ainda requer longos comprimentos, mas, agora, não me escondo em baixo de tantas camadas. Apenas uma camada de calça já é suficiente para me afligir sobre minhas pernocas. Até que ponto a forma que me vejo é influenciada pela visão alheia? Honestamente, quase por inteiro. Até porque todo mundo quer ser aceito e se indentificar com suas escolhas: tipo de música, baladas, marcas – quando se escolhe um restaurante ao invés daquele ao lado uma série de fatores foram levados em conta – desde preço, ambiente, tipo de comida, decoração até quem frequenta o local. Quero ser reconhecido pelas minhas escolhas de trabalho, diversão, arte e moda. Quero que os outros me vejam dessa forma. Porque só assim consiguirei me reconhecer da forma que desejo – me enxergando através do olhar e da percepção do outro.





colaboradores





    • milena mendes fotografia


    • ivã ribeiro estilo


    • andré anastacio beleza


    • vinicius prado projeto grafico


    • maria eugenia pacheco texto


    • lucas cremasco tratamento imagem


    • elis regina modelo


    • jhon helder rp

    agradecimentos





    • pedro barbalho


    • raquel toledo


    • marcela biagigo

    sábado, 1 de maio de 2010

    # o lançamento

    Nesta ultima quinta-feira dia 29/04/2010, o bar Zcarniceria recebeu revista GLUE, que lançou e colou sua primeira edição na parede do bar.

    Fotos: Patricia Caggegi