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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

# Joana no seu tempo...



A GLUE faz um aquecimento para a próxima edição que fala sobre tempo e traz uma pequena entrevista com Joana Ceccato, apresentadora do De carona na Oi fm e a dona da voz das vinhetas da MTV, roubamos um pouco do seu tempo para esse papo e descobrimos algumas coisinhas dessa garota biònica!


por andré anastácio

GLUE: Há quanto tempo trabalha com sua voz poderosa(riso)? Como isso começou?

JOANA: Poderosa mesmo porque há uns 10 anos virou meu ganha pão... Comecei meio por acaso, fazendo locuções para as vinhetas que dirigia na MTV...


Voce já pensou que muitas pessoas conhecem mais a sua voz do que sua imagem, como lida com isso?

De uma certa forma é engraçado, não? Essa coisa do locutor ser mais conhecido pela voz e com isso provocar uma baita curiosidade nas pessoas é mesmo um clássico... Dois bons exemplos nesse sentido são a voz sexy de Íris Lattieri, locutora do aeroporto Galeão no Rio e do saudoso Lombardi do programa do Sílvio Santos... Acho legal esse mistério. Até eu fico curiosa para me conhecer quando ouço a minha voz em algum comercial, hahahaha....


Há quanto tempo trabalha na mtv?

Há só 17 anos, hahaha....


Há quanto tempo existe o De Carona na Oi Fm? Por ser um dos programas mais interessantes da radio hj em dia, como é a construção dele no dia a dia?

O De Carona existe há 1 ano e meio. São 3 horas, divididas em 7 blocos de notícias apresentadas por mim e pela apresentadora do programa Urbano do canal Multishow, Renata Simões e boa música selecionada pelo pessoal da Oi Fm. As pautas são escolhidas por nós duas e pela produtora e roteirista do programa, Fernanda Tripolli.


Há quanto tempo canta?

Comecei a cantar quando o mundo não acabou em 2000.



Fala um pouco sobre sua banda Biônica? já tive o prazer de assistir um dos seus shows!


A Biônica é foda! Uma puta banda que por uns oito anos fez parte da cena punk rock paulistana... Acho mais delicado falar que a Biônica está hibernando por tempo indeterminado desde que a célebre baterista da banda, Helena, foi morar em Lisboa. A data da sua partida coincidiu com a promessa de um selo lançar nosso segundo disco. O cara do selo sumiu e eu e os outros integrantes da banda, Marina e Ramone, fomos cuidar de outras atividades...



Quais são suas referências musicais? Voce vê passagem de tempo entre elas?


Pra ficar mais fácil de responder, porque são muitas referências e de vários estilos, vou resumir dizendo que se a música tiver som de órgão dos anos 60, me apaixono... Quanto a ver passagem de tempo, acho que fico nos anos 60 e 70 mesmo.


Como lida com a moda? Voce tem um estilo bem próprio, demora muito tempo pra se arrumar? Meu, tem uma coisa que sempre achei meio rídicula que foi o fato da minha mãe hippie pedir pra diretora do prézinho deixar eu e minha irmã irmos pra escola com as roupas que a gente mesmo escolhesse e não ir de uniforme. A intenção dela era de que a gente desenvolvesse nosso estilo. A diretora deixou e só nós duas não tínhamos a cacharrel laranja de gola alta do uniforme que era super legal... Doideira bicho-grilo a parte, talvez isso tenha realmente dado certo e eu tenha achado meu "estilo próprio"... Acho que não demoro muito pra me arrumar... e se alguém já esperou mais do que queria até eu ficar pronta, talvez seja porque demoro mais do que a maioria das pessoas pra fazer tudo, não só me arrumar, hahah...


Voce tem mais saudade do que passou ou mais vontade do que estar por vir?


Tenho mais saudade do que já passou.



Cada um tem um parâmetro de passagem de tempo . Qual seria o seu? Falando literalmente da passagem do tempo, o meu relógio tem que sempre estar adiantado pra eu não me atrasar e assim mesmo me atraso... quando vejo, já passou meia hora e nem me dei conta... E no sentido mais amplo do tempo, também não acompanho a maioria dos relógios... ainda sou uma menina em muitas coisas...




the end

segunda-feira, 14 de junho de 2010

# o tempo melancólico de FEVER RAY

Karin Dreijer Andersson Elisabeth (Nascido em 7 de abril, 1975 em Nacka, Suécia) é a vocalista da eletrônico duo The Knife, Formada com seu irmão Olof Dreijer. Andersson foi anteriormente o vocalista e guitarrista da banda rock alternativo banda Honey Is Cool. Karin lançou seu primeiro álbum solo sob o nome Fever Ray em 2009. Seu estilo vocal é notável para os agudos e profundos, tons distorcidos combinado com seu sotaque característico e uso de pitch-shifting, enquanto sua imagem como artista tende a incluir o uso de máscaras e outros elementos teatrais.



O Tempo fica marcado na letra e no clip da musica Seven, dirigido por Johan Renck,




Seu processo de escrita distintivo é a sua mais notável na musica seven, onde uma sucessão de histórias - algumas reais, outros imaginários, mas todas tangencialmente relacionadas com esse número - são obliquamente relacionado. Essa é a maneira que Karin escreve; detalhe apenas o suficiente para o esquema e o splash de alguma cor sem tornar-se envolvido em nada muito específico. Como ela mesma diz na canção: "Eu sei, eu acho que eu sei que a partir de um hino / Eles disseram isso, ele não precisa de mais explicação."

"Eu prefiro letras que são assim", diz ela, "Eu gosto de mantê-lo o mínimo possível. Eu gosto de filmes da mesma maneira, uns com muito pouco diálogo, como o diretor finlandês Aki Kaurismäki (Leningrad Cowboys Go America), acho que ele é fantástico. É muito importante manter a magia ea sensação de algo que você pode chamar a si mesmo. Você não quer ser demasiado literal.
por andré anastácio

sábado, 22 de maio de 2010

# easytoys por Renato Diniz


com mais um colaborador, renato diniz produz sua arte em forma de jogo da memória o primeiro da série easytoys.

sábado, 15 de maio de 2010

# por ai!!

colada no muro e postes da cidade, a glue teve sua participação na virada cultural de São Paulo, e contamos com mais uma colaboradora nessa empreitada, Harlen Marau..
siga a glue pelas ruas e aproveitem!
































segunda-feira, 10 de maio de 2010

0# ANOTHER VERSION OF YOU


another version of you Como sei que eu sou eu? Como me reconheço? Pelos meus valores? Pelas coisas que gosto? Mais fácil seria pelo que não gosto. Já me excluo de variadas maiorias. No simples ato de olhar-me no espelho – uma das formas mais óbvias de se ver, certo? Não. Porque se parar para pensar, o espelho reflete a imagem ao contrário – o lado direito no esquerdo e assim por diante. Em linhas curtas: eu nunca me vi. Não sei como sou. Desde as mais simples expressões como surpresa diante de algum absurdo ou encantamento pós-desfile Chanel. Sensações corriqueiras no aspecto dos sentimentos tornam-se um terreno desabitado quando refere-se a expressões. Assim, pode-se facilmente concluir que um estranho sentado ao seu lado no ônibus te descreve melhor do que você a si mesmo – pelo menos no que diz respeito as feições e reações. Para me descrever uso aquilo que acho que sou. ‘Hoje estou bonita’, olho-me em frente ao espelho sem titubear quando uso o novo macacão verde-garrafa de veludo. Tudo aquilo que pensamos de nós é simplesmente baseado em nossas impressões mas, principalmente no retorno que temos das outras pessoas. Por assim dizer, não é estranho afirmar que, sou apenas aquilo que acho que sou. Simples assim. Se acordo mais ‘reveladora’, não hesito em usar um shorts mais curto. Mesmo que ache minhas pernas grossas para o micro comprimento. Têm dias que elas simplemente amanhecem ‘mais finas’ e desfilo sem o menor pudor naquela micro. Mas o que aconteceu? Custo a acreditar que minhas pernas perderam seu ‘arredondamento’ em uma noite. Foi apenas minha percepção e meu padrão de referência que mudaram e resolveram afinar. O surgimento/desaparecimento de certos key items na moda parecer viver nesse mesmo efeito de referencial e percepção. Com a chegada da primavera, me peguei em certos rituais: desenpacotei do fundo da gaveta meus óculos escuros; parece que as cores estão domindando meu guarda-roupa (claro, que bem balanceado com minha obcessão por verde-garrafa), além disso, preocupações que pareciam bobas até algumas semanas atrás – minha perna está depilada? Mesmo que ninguém vá ver minhas pernas porque a primavera Londrina ainda requer longos comprimentos, mas, agora, não me escondo em baixo de tantas camadas. Apenas uma camada de calça já é suficiente para me afligir sobre minhas pernocas. Até que ponto a forma que me vejo é influenciada pela visão alheia? Honestamente, quase por inteiro. Até porque todo mundo quer ser aceito e se indentificar com suas escolhas: tipo de música, baladas, marcas – quando se escolhe um restaurante ao invés daquele ao lado uma série de fatores foram levados em conta – desde preço, ambiente, tipo de comida, decoração até quem frequenta o local. Quero ser reconhecido pelas minhas escolhas de trabalho, diversão, arte e moda. Quero que os outros me vejam dessa forma. Porque só assim consiguirei me reconhecer da forma que desejo – me enxergando através do olhar e da percepção do outro.





colaboradores





    • milena mendes fotografia


    • ivã ribeiro estilo


    • andré anastacio beleza


    • vinicius prado projeto grafico


    • maria eugenia pacheco texto


    • lucas cremasco tratamento imagem


    • elis regina modelo


    • jhon helder rp

    agradecimentos





    • pedro barbalho


    • raquel toledo


    • marcela biagigo

    sábado, 1 de maio de 2010

    # o lançamento

    Nesta ultima quinta-feira dia 29/04/2010, o bar Zcarniceria recebeu revista GLUE, que lançou e colou sua primeira edição na parede do bar.

    Fotos: Patricia Caggegi

    quarta-feira, 28 de abril de 2010

    #00 mais um colaborador

    Segue convite de uma nova forma de expressão!

    É uma revista itinerante diferente de tudo que já vimos! Um coletivo de pessoas com pensamentos diferentes, uma hora colado, uma hora descolado.
    O que vale aqui é como sugere o nome: GLUE - traduzido fica assim: Cola, Grude - To GLUE: Grudar, Soltar, Colar.

    Então temos uma revista onde os integrantes/participantes/colaboradores estão livres para colar, descolar, grudar suas idéias e itenções onde não se esta nem ali, nem aqui ou acolá, e sim intinerante, em vários lugares, que pode ser a parade de casa, o banheiro, a sala, a cozinha...

    Conto com a sua presença colada ou descolada!
    Go!

    JHON HELDER - RP

    domingo, 25 de abril de 2010

    #oo convite


    A primeira edição da Revista Glue será apresentada no Z Carniceria no dia 29 de abril. Quem aparecer por lá vai conferir trabalhos produzidos pelos próprios idealizadores do projeto. Essa já é uma prévia do que vem por aí nas próximas edições, que vão contar com trabalhos de colaboradores convidados a criar a partir de um tema que possa inspirar e ser traduzido nas mais diversas formas de expressão artística. Assim como a proposta da revista, o lançamento é aberto a todos.

    quarta-feira, 21 de abril de 2010

    #00 subiu no site dona augusta

    Glue, a revista de parede
    Postado por Susan Eiko
    Terça-feira, 20 de Abril - 2010 • (0)

    A revista Glue vai ser lançada no Z Carniceria no próximo dia 29 de abril. O diferente é que ela é publicada em formato de quadro ou prancha para ser exposta em paredes – além do nome, achei que a ideia lembra lambe-lambe mas como ainda não conferi o primeiro número, n sei se a referência é verdadeira. Achei legal a ideia e por isso fui conversar com o André Anastácio (maquiador e caracterizador de cinema), um dos idealizadores da revista. Trabalham com ele no projeto Ivã Ribeiro (estilista) e Milena Mendes (fotógrafa).



    De onde veio a ideia de fazer uma revista de parede?
    Começou com um ensaio fotógrafico para divulgação da marca A VERSÃO que a princípio seriam só fotos para uma exposição. Daí surgiu a ídéia de transformar isso em uma revista itinerante, pensamos no nome, (glue) cola, colagem, então chegamos o conceito de colocar uma revista na parede, e trazer colaboradores de várias áreas como em uma colagem de ideias.

    E o que veremos de legal na revista?
    Nesta primeira edição temos 1 texto e 10 fotos. Vai ser lançada de três em três meses, sempre com um tema difetente que vamos dar para os participantes desenvolverem.

    Quem pode participar?
    Já temos coloboradores fechados mas também estaremos aberto para matériais de outros possívéis colaboradores, material este que pode ser enviado para o e-mail revistaglue@gmail.com.

    Onde ficamos sabendo das novidades sobre a revista?
    No blog www.revistaglue.blogspot.com.

    http://donaugusta.com.br/?p=679

    quinta-feira, 15 de abril de 2010

    ##00 subiu no tumblr do Z...

    Diante de tantas alternativas, por que não transformar uma revista em exposição? Alardear nas paredes o que se costuma apreciar sozinho. Abrir e pendurar ao invés de guardar entre capa e contracapa. Dia 29/4 - Expo da Revista Glue no Z Carniceria

    http://zcarniceria.tumblr.com/post/524344762/diante-de-tantas-alternativas-por-que-nao

    quarta-feira, 14 de abril de 2010

    #00 subiu no jornal da moda

    No dia 29 de abril, acontece o lançamento da revista Glue. Ela é um tipo de veículo de comunicação que cresce a cada dia: o uso de linguagem itinerante para promover a democratização de idéias.

    Resumindo: A Glue é concebida em forma de editorial e publicada em forma de exposição.

    Ficou curioso? Então apareça no local querido dos descolados do Baixo Augusta, Zcarniceria!

    http://jornaldamoda.wordpress.com/